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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Safra 2011 já começa a ser colhida no município de Apodi-RN


Na tarde de terça feira 05 de abril de 2011 a coordenação do corte de terra do município de Apodi nas pessoas de Fábio de Albenir e Raimundo Moisés estiveram visitando algumas comunidades rurais, mas precisamente no sitio carnaúba seca onde 90% dos agricultores já iniciaram a primeira colheita da cultura do feijão.


Os produtores satisfeitos com a produção dos grãos relatou que “esse ano foi como nunca” desde a assistência do corte de terra na hora certa sendo totalmente programada e com acompanhamento técnico até a colheita que já supera a do ano passado, a safra do feijão é colhida em 04 colheitas num mesmo local, no cercado do Sr. Marcos Silva foram plantados 05 há (hectares) ele espera nas 04 apanhas mais de 40 sacas de feijão, agradeceu a equipe coordenadora da secretaria de agricultura e a prefeita Goreti por incentivar dando condições ao homem do campo a desenvolver atividades agrícolas.


Um comentário:

  1. Impactos dos projetos de irrigação na Chapada do Apodi

    O projeto de irrigação aplicado à região do Baixo Jaguaribe, conta com um forte aparato do Estado que desapropria, retira parte da população, desmata e constrói infra-estrutura (como canais, estradas e portos) para escoamento dos produtos para exportação.
    As empresas estrangeiras passaram a utilizar essas áreas adotando o modelo agrícola constituído de ciência e tecnologias que estão pondo em risco os recursos ambientais essenciais à qualidade de vida.

    Os efeitos produzidos pelo desenvolvimento da indústria agroquímica, em geral, e dos agrotóxicos, em particular, tem modificado a estrutura fundiária e produtiva do campo, a relação produção-ambiente e as relações sociais. É o que chamamos de recolonização. É nova fase da expansão e exploração do nosso território com a instalação de grandes empresas no espaço agora organizado para o capital agrícola internacional.

    As empresas de fruticultura

    O circuito produtivo da fruticultura irrigada implantada e comandada por empresas do agronegócio na região da Chapada do Apodi nos últimos anos ocasionou de forma forçada, um processo de internacionalização dos espaços de produção nesta região por parte das empresas em busca de vantagens comparativas como o clima apropriado ao cultivo, disponibilidade de recursos naturais como solo e água, com mecanização e o emprego de alta tecnologia bem como a disponibilidade de terras com infra-estrutura para irrigação direcionada principalmente para o agronegócio; a mão-de-obra disponível, tanto qualificada como não-qualificada, e a baixo custo.

    A Chapada passa a fazer parte de um mercado mundial avaliado em mais de US$ 1 bilhão de dólares por ano. Esse é o lucro liquido do agronegócio da fruta. Esse lucro exorbitante tem um preço e um custo social e ambiental muito caro e insustentável.

    Veja os custos sociais dos projeto de irrigação defendidos pelo agronegócio

    - A privatização dos perímetros públicos
    - Aumento da desigualdade social na região
    - Contaminação ambiental do solo e da água e da saúde da população atingida
    - Reorganização do trabalho produtivo
    - Exposição permanente aos agrotóxicos
    - Condições precárias de trabalho
    - Mão de obra assalariada barata
    - Expulsão de comunidades camponesas como a exemplo da comunidade conhecida como Km 69
    - A transformação de pequenos agricultores expulsos de suas terras e transformados em operários da agroindústria e moradores das periferias das cidades
    - Concentração de terras e utilização de terras públicas.
    - Mortalidade por câncer no Vale do Jaguaribe que está bem acima da média mundial. Umas das causas é a utilização, manejo e consumo de venenos nas plantações e nos alimentos consumidos pela população.
    - Casos de morte por intoxicação - como foi o caso do agricultor José Valderi Rodrigues que após perder parte da perna direita por uma infecção que, segundo os médicos que amputaram o membro, teria sido causada por uma substância contida nos agrotóxicos que ele jogava na plantação. Três anos depois, o agricultor morreu em decorrência da intoxicação.
    - Assassinato de liderança camponesa, o ambientalista Zé Maria do Tomé.

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