Evangelista e Flaviano questionam demissão de mais de 100 funcionários em Apodi
O final do ano começa com uma notícia nada agradável para pelo menos 100 funcionários comissionados da Prefeitura de Apodi. A prefeita Maria Goreti da Silveira Pinto (PMDB) editou um decreto no qual demite, de uma só vez, todos os secretários, assessores, coordenadores, diretores de escolas, detentores de cargos comissionados na estrutura da administração municipal apodiense. No total, mais de 100 servidores foram dispensados pela gestora, que também suspendeu as viagens, ajudas de custo e as licenças-prêmio dos funcionários. As medidas foram explicadas como "necessárias para economizar dinheiro para o pagamento do mês de dezembro dos efetivos e o 13° salário, pagamento de fornecedores e cumprimento do que dita a Lei de Responsabilidade Fiscal".
De acordo com o jornal DeFato. A notícia foi um prato cheio para a oposição. O presidente da Câmara, João Evangelista de Menezes Filho, disse que já esperava as demissões desde o início do ano. Ele contou que o contador da Prefeitura, Francisco Assis Brito, já vinha explicando à Câmara que o limite prudencial estava sendo excedido. "Não tinha dúvida que isso ia acontecer. Conheço as contas do Município e via que estavam excedendo o limite", disse Evangelista, afirmando ainda que percebeu um aumento da folha a partir do mês de abril deste ano. "Isso era mais uma prova dos gastos exacerbados".
O presidente da Câmara disse que vem conversando com alguns dos demitidos que estão desolados. "Essas medidas afetam a administração, mas sobretudo a vida dessas pessoas. A prefeita deveria ter preparado os funcionários para antes de anunciar as demissões", completou.
O suplente de deputado estadual professor, Flaviano Moreira Monteiro, principal nome da oposição no município, disse que essas demissões são resultado da falta planejamento de gestão. "A Prefeitura não enfrentou nenhum problema crônico até agora, o que mostra que se trata de uma administração semelhante às outras; não há nada de diferencial", criticou Flaviano, lembrando que esse é o pior momento para demitir pessoas, quando todos estão se preparando para o Natal e Réveillon.
O Município de Apodi emprega 990 funcionários efetivos, além de 160 detentores de cargos comissionados.
De acordo com o jornal DeFato. A notícia foi um prato cheio para a oposição. O presidente da Câmara, João Evangelista de Menezes Filho, disse que já esperava as demissões desde o início do ano. Ele contou que o contador da Prefeitura, Francisco Assis Brito, já vinha explicando à Câmara que o limite prudencial estava sendo excedido. "Não tinha dúvida que isso ia acontecer. Conheço as contas do Município e via que estavam excedendo o limite", disse Evangelista, afirmando ainda que percebeu um aumento da folha a partir do mês de abril deste ano. "Isso era mais uma prova dos gastos exacerbados".
O presidente da Câmara disse que vem conversando com alguns dos demitidos que estão desolados. "Essas medidas afetam a administração, mas sobretudo a vida dessas pessoas. A prefeita deveria ter preparado os funcionários para antes de anunciar as demissões", completou.
O suplente de deputado estadual professor, Flaviano Moreira Monteiro, principal nome da oposição no município, disse que essas demissões são resultado da falta planejamento de gestão. "A Prefeitura não enfrentou nenhum problema crônico até agora, o que mostra que se trata de uma administração semelhante às outras; não há nada de diferencial", criticou Flaviano, lembrando que esse é o pior momento para demitir pessoas, quando todos estão se preparando para o Natal e Réveillon.
O Município de Apodi emprega 990 funcionários efetivos, além de 160 detentores de cargos comissionados.
Fonte: DeFato
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