“O mundo está mudando: posso senti-lo na terra, posso senti-lo na água, posso farejar no ar” (palavras ditas pelo personagem Barbárvore, da saga Senhor dos Anéis, livro 3, O Retorno do Rei*)
A frase acima, escrita por Tolkien há mais de meio século, enquadra-se perfeitamente no tempo em que vivemos. Podemos sentir os sinais na terra, na água e no mar. Às vezes, sinto como se o mundo se preparasse para um evento grandioso, algo que realmente mudará tudo o que vemos e conhecemos.
Não quero parecer alarmista, mas basta olhar ao nosso redor. Os sinais estão em toda parte. Terremotos (terra), tsunamis (água), mudanças climáticas (ar). Parece que tudo anuncia que o mundo está mudando, como que indicando o “princípio das dores” – Marcos 13:8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.”
Até o tempo parece estar passando mais rápido. Mal começamos a semana e ela está terminando. Mal entramos no ano e logo ultrapassaremos a metade de seu primeiro trimestre.
Ainda me lembro de uma época em que o ano parecia não passar. O ano realmente parecia “um ano”. Agora, esse mesmo período parece “voar”, como dizem.
A princípio, pensei que essa velocidade do tempo fosse consequência de meu novo estilo de vida adulto. Na juventude, talvez, os dias pareciam passar mais devagar. Agora, com tantas responsabilidades e agenda sempre lotada, eu teria essa impressão de que o tempo passa mais rápido.
Com isso em mente, questionei um amigo de mais experiência. Quando eu era garoto, ele estava justamente na minha atual fase de vida. Perguntei-lhe: “Na sua época de maior atividade, parecia que o tempo passava tão rápido?” “Não”, ele respondeu. “Mesmo com toda a correria daquela fase, ainda sinto que hoje está diferente.”
Só posso reafirmar: o mundo está mudando. Há coisas grandiosas para acontecer e a terra as anuncia. Não temos ideia de quanto demorará para acontecer – se breve ou se a passos lentos –, mas uma cosia é certa: irá acontecer!
Mas uma questão se impõe: O que vai acontecer?
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