A decisão da Associação dos Estudantes Universitários (AENTS) de Apodi, em reajustar o valor da contribuição dos estudantes para cobrir as despesas com o transporte em consequência da falta de apoio por parte da prefeitura está provocando revolta dos estudantes. Depois de fazer os cálculos de acordo com o repasse da prefeitura de Apodi (que mesmo com o aumento do número de universitários e de ônibus continua repassando praticamente o mesmo valor desde o início do ano passado) resolveu aumentar o valor da contribuição em 100%, ou seja, de R$ 20,00 reais para 40,00 reais, dificultando ainda mais a vida dos universitários de Apodi para retirar os ônibus públicos do transporte.
Hoje, existem quatro ônibus á noite e dois pela manhã, levando os universitários para Mossoró de segunda a sexta. Porém, apesar de ter aumentado um ônibus a noite, a situação ainda continua complicada, tendo em vista que a superlotação de mais de 100 pessoas diminuiu para 80, continuando assim a levar todos os dias para Mossoró gente em pé nos ônibus, se revezando nos assentos disponíveis.
Na última quarta-feira, a Polícia Rodoviária Federal fez uma blitz na saída de Mossoró, e verificou a situação dos ônibus quem ia de Areia Branca para Mossoró constatando em um ônibus 16 pessoas em pé, e no outro uma pessoa, sendo que as pessoas excedentes tiveram que descer do ônibus, além dos transportes terem sido autuados pela infração de transito cometida.
Segundo relatos dos estudantes e dos motoristas dos ônibus a Polícia Rodoviária Federal confirmou que passará a realizar blitzes regulares no sentido de coibir esse tipo de procedimento nos ônibus que se deslocam para Mossoró.
Desde o ocorrido, os universitários se deslocam para Mossoró com medo, sem ter a certeza que vão conseguir fazer o percurso, ou se em caso de fiscalização serão obrigados a ficar na estrada
Os universitários afirmam, que após o ocorrido, o motorista do ônibus de Felipe Guerra só leva a quantidade de pessoas sentadas. E decisão semelhante deverá está sendo tomada pelos motoristas de Apodi, o que deixaria pelo menos 30 alunos sem condições de viajar diariamente para Mossoró.
Foto: Bocalloca
Fonte: Correio da Tarde
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