Sobre a origem do Sítio do Góis, o mesmo foi descoberto no dia 14 de setembro de 1784, por Zé do Góis ele morava no Sítio Retiro – CE. Através de uma caçada quando chegou debaixo de um pé de oiticica viu um molhado, então cavou e deu uma cacimba feita pela obra da natureza. Esta existe até hoje e chamada de cacimba do Góis. Vindo morar no ano de 1786. Depois vendeu o Sítio do Góis ao senhor Cândido Estevo e ao senhor José Antonio, conhecido como José Sauna.
Cacimba do Góis
José Antonio deixou uma “botija” debaixo de um juazeiro, que ainda existe. No ano de 1914 os moradores eram: João do Rosário, Manoel do Rosário, Izaca José Fernandes e a velha Raulinda e outros mais.
Nessa época estas famílias viviam da caça do mato: como tatu, peba, porco do mato, girita, teju. Também era parte relevante a massa de mancabira. As feiras eram realizadas em Mossoró, com carros de boi. Trazia a farinha, café, rapadura que vinham do Cariri. O transporte era através de burros e jumentos.
O primeiro transporte a andar no Góis foi a “baratinha de Zé Patrocínio” (que era uma Rural). A primeira missa celebrada no Sítio do Góis foi na casa de Zaca de Zé Fernandes pele Padre Benedito Alves. Nessa época os moradores eram Nel Baieta, Pedro de Josefa, Rodrigo, Miscena, Chico Valdivino e outros mais. A primeira professora foi Francisca Padre, no ano de 1937.
A vida sempre foi difícil para as famílias que basicamente viviam da agricultura e da pecuária. Hoje já aconteceram mudanças, a primeira coisa a ser feita foi a Igreja Católica, que foi construída com o apoio da comunidade. Temos dois grupos: o CESPE feito pela FUNDEVAPI e a comunidade, temos duas sedes a do flamengo e do Botafogo (hoje desativadas), uma quadra de esporte e etc.
Fonte: alunos do Zenilda Gama, moradores da comunidade
retirado do tudo de Apodi
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