Manifestação de um único apodiense acaba reunião das velhas lideranças de Apodi
O cidadão apodiense de nome Brasil, residente na Rua João Nogueira, em frente à casa de Terceiro Melo que é 2° suplente de Vilma e que estava oferecendo um almoço à ex-governadora, foi acometido por um ato de patriotismo que pouco se viu nessas bandas de cá.
Em frente a sua residência estavam reunidas todas, digo todas as velhas lideranças de Apodi: desde a prefeita Goreti, Simão, Solange e Vandinho até chegar ao ex-prefeito Pinheiro, Laete, Fábio Soares e Júnior Souza, passando pelos vereadores Ângelo Suassuna, Evangelista e Júnior Carlos. Em meio a outros apodienses, estavam também a deputada Sandra Rosado, Laire Rosado, Hugo Manso e Vilma de Faria.
O Sr. Brasil, vendo a reunião, começou a gritar palavras de indignação da varanda de sua casa. Perguntava por que só agora haviam lembrado de Apodi, se referindo, com certeza, a ex-governadora e a deputada Sandra Rosado, a quem chamou diretamente de "copas do mundo". Brasil, ex-eleitor da Prefeita Goreti, indignado, gritava por explicações. Ele dizia: “Como pode a gente ter um candidato da terra, filho da terra, filho de Apodi, que conhece os nossos problemas mais do que ninguém e vocês, lideranças corruptas, estarem apoiando gente lá de fora? ...”
Para revolta maior ainda do Sr. Brasil, ele foi chamado de ‘marreteiro’ por algum dos próprios apodienses que se encontravam lá, um “moleque” que gritou isso e se escondeu em seguida. Também questionaram se tudo aquilo não se tratava de um bêbado se amostrando, o que o deixou mais revoltado ainda ao ponto de descer de sua varanda e encarar todos os que se encontravam já fora do ambiente onde acontecia a reunião. Ele disse que era um apodiense e amava sua terra, diferente de todos aqueles outros que ali se encontrava.
Tentaram descaracterizar um ato de revolta, colocando-o como um bêbado insolente.
Chamaram a polícia alegando motivo de baderna, tumulto. Se um cidadão são, se manifestando, é dito um baderneiro, o que dizer de dois figurões, 'lideranças' políticas jogando murro dentro da casa pública máxima de Apodi, como foi o caso ocorrido segunda-feira dia 2 de agosto?
A polícia chegou e perguntou se estava havendo baderna e o Sr. Brasil disse que estava reclamando em respeito aos apodienses. Numa atitude mais que sensata, o policial perguntou ao senhor se a melhor reivindicação não seria no dia da eleição. O Sr. Brasil concordou, mas disse que não podia se calar porque não havia mais curral para esses que se dizem lideranças.
A essa altura já havia juntado gente curiosa com o acontecido. Por fim a "reunião de lideranças apodienses" esfacelou-se. Cada qual correu para seu lado.
O Senhor Brasil permaneceu lá em frente à sua casa, das 15hs até as 20hs falando aos vizinhos e a quem passava o porquê de ter feito tudo aquilo. Disse ainda não ter se arrependido de nada.
O mais interessante de tudo é que o sr. Brasil é conhecido como um bacurau daqueles ferrenhos.
Alguma coisa de muito estranho está acontecendo em Apodi, não acha?
Não estava presente a esse acontecimento. Se estivesse teria aplaudido esse sr. Disse o que muitos querem, ou queriam dizer. É, até mesmo eu que escrevo quase todos os dias, tenho minhas limitações. Mas covarde não sou.
Eu bato palmas para o sr. Brasil, para mim um desconhecido, mas falou por muitos apodienses de uma só vez.
Esse senhor mostrou hoje o poder que cada um de nós tem. E o melhor, com sobriedade.
Esse senhor mostrou hoje o poder que cada um de nós tem. E o melhor, com sobriedade.
retirado do APODIGITAL
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